sexta-feira, 13 de novembro de 2015

As 10 melhores "Lado C" do KISS

Depois de muito tempo sem escrever neste blog, falta de tempo, motivação, or whatever, eis que retomo.

Hoje queria falar sobre um problema muito comum em bandas de grande longevidade, que é o caso da banda KISS, que com o passar dos anos e o lançamento de inúmeros álbuns, acabam tendo muitas e muitas músicas esquecidas. Lógico que grande parte delas realmente não merecem grande destaque, mas há coisas boas que acabam ficando sem espaço no setlist, sendo preteridas por não serem tão conhecidas.

O KISS, assim como diversas outras bandas, acabou enchendo os seus álbuns com um monte de músicas genéricas, solos de guitarras aleatórios, você percebe que a música está ali exclusivamente para que o álbum tenha tempo de reprodução, nada além disso. Ainda assim, em meio a isso, há músicas boas, que valeriam um cuidado maior pela banda e pelos fãs.

Entendo por lado A, as singles, as mais conhecidas como: Forever, Rock'n Roll All Night, God gave Rock'n Roll to you, Detroit Rock City, Psycho Circus, Beth, I was made for loving you, Lick it up e algumas outras.
O lado B pra mim seriam aquelas que mesmo não tão conhecidas, ganharam espaço no setlist, se não permanentemente, pelo menos são lembradas de vez em quando como: Coldgin, Fire House, Shandi, War Machine, Calling Dr. Love, Do you love me, Parasite, Unholy, Heaven's on fire, entre algumas outras.

Portanto, esse conceito de lado C (algo que não existe né, pois o LP e a fita cassete só tinham lado A e B) seriam as esquecidas, aquelas que nem a banda lembra direito que gravou...

Existem várias listas como essa pela internet, com músicas muito mais obscuras na história do KISS, mas eu sou um "fã fora de época", comecei a curtir o KISS depois dos anos 2000, eu sou um cara que prefere o Sammy Hagar, por exemplo, então aí vai a minha lista:


10- Good girl gone bad

Em Crazy Nights, de 1987, conhecido só pela música que dá nome ao álbum, Gene nos presenteia com esta canção, que pode não estar no top das melhores músicas do KISS, mas pra mim é uma boa música.


9- Rise to it
Essa música foi single do Hot in the shade, álbum de 1989. Nos shows o Paul Stanley tocava um pedaço de "Bad to the bone" (mais conhecida como a música do filme do Pestinha), mas com o tempo acabou completamente esquecida pela banda. No clipe, eles ironizam (ou pelo menos tentam) aqueles que criticavam a falta de personalidade da banda após o fim do uso das máscaras, embora ainda estivessem longe de voltar usá-las.



8- I Just Wanna
Do álbum Revenge de 1992, foi um single de relativo sucesso na época, é uma música divertida, com um trocadilho bobo no refrão, mas não merecia ter sido limada do setlist.



7- Silver Spoon
Uma grande música vindo do Hot in the shade, álbum de 1989, famoso por Forever, mas pelo que consta, nunca foi tocada ao vivo.



6- Reason to live
A balada "pré-Forever", lançada em 1987 no álbum Crazy Nights, mostrando que antes de atingir o sucesso com Forever, o Kiss já buscava algo nesse sentido, se adequando à moda da época. Vai dizer que uma música dessa não entraria no lugar de uma "Cold Gin" ?




5- Say Yeah!
Essa é recente, do álbum Sonic Boom de 2009, um bom álbum por sinal, se manteve algum tempo no setlist (2009 a 2013), mas é aquela coisa, conteúdo novo de banda antiga não tem muito valor, portanto acabou esquecida, ainda que seja uma grande música
(Essa eu considero lado C pelo fato de poucos conhecerem)



4- King of the mountain

É a música de abertura de um dos piores álbuns do KISS, o Asylum de 1985, a "era negra", a era sem máscara do KISS. Apesar disso, é uma boa música, tem uma pegada boa, um refrão que fica na cabeça e tem o Paul Stanley abusando dos agudos.
Bruce Kulick tocou essa música anos mais tarde, mas o vocalista, nesse caso, não conseguiu ter uma boa performance.







3- Hard Luck Woman
Essa não chega a estar completamente esquecida pela banda, mas com certeza merecia mais atenção. É uma balada country que em nada tem a ver com o estilo da banda, mas é uma grande música, de qualquer forma.
Chegou a ser gravada pro unplugged, mas ficou de fora, sendo lançada como extra no box de DVD Kissology vol. 3.
Segue a gravação com Garth Brooks,



2- Turn on the night


Mais uma do Crazy Nights, de 1987. Essa pra mim é muito boa, não deveria ter sido tão esquecida. Apesar de ter tido um video clipe, nunca foi tocada ao vivo. Com direito a sintetizadores, algo comum pra época do lançamento, lembre-se que no ano anterior, Van Halen lançava Dreams. O guitarrista Bruce Kulick não se esqueceu dela, nos trazendo essa bela versão abaixo:



1- We are one


Uma baladinha do esquecido álbum Psycho Circus, do qual, só a música título alcançou um lugar ao sol. O refrão meloso gruda na cabeça e seria muito legal ver o público no show cantando junto, batendo palma, mas infelizmente, não há registro de que essa música tenha sido tocada uma vez sequer ao vivo.

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Algumas dessas estão fora do setlist, na minha opinião, por a banda não querer ser muito farofa, só um pouco, eles tentam de certa forma se livrar das músicas farofas, Crazy Nights só voltou ao setlist recentemente devido ao sucesso de um cover da música, por exemplo. Outras porque o público geral não conhece, então preferem tocar outras que o público gosta mais e ainda há aquelas que eles nem devem se lembrar que gravaram, caso de Silver Spoon, Good Girl Gone Bad e We Are One.

sábado, 19 de novembro de 2011

Review - Need for Speed The Run [Nintendo Wii]



Need for Speed é uma franquia de games de corrida já conhecida, a mais antiga das franquias em atividade atualmente, mas mesmo assim, sempre se renova a cada novo jogo lançado.

Notas:
Visual 8,5
Jogabilidade 9,5
Som 9
Diversão 9

Nota Final 9



Alucinante! Se pudesse descrever este jogo em uma só palavra, a palavra seria alucinante!
O jogo realmente é de tirar o fôlego, há uma grande variedade de desafios a serem encarados pela frente, o que vai garantir horas de adrenalina e não se tornará monótono, o que é típico acontecer em muitos jogos.

Durante as corridas, o visual do jogo é muito bem elaborado, mas a história do jogo é contada em forma de quadrinhos, o que na minha opinião acaba empobrecendo um pouco a questão visual do jogo.

O ponto mais forte do jogo é a jogabilidade, pois ao contrário da grande maioria dos jogos de corrida do Wii,  ele permite a utilização do Classic Controller, o que facilita a vida do jogador, que ao invés de ter que utilizar o Wiimote como volante ou como pedal do acelerador.

A trilha sonora do jogo, assim como os outros jogos da franquia é muito boa, embora não seja tão genial quanto à de Need For Speed Underground, ainda sim é muito boa e ajuda muito para criar um clima de adrenalina.

O mais impressionante do jogo é que ele não é simplesmente um jogo de corrida, mas traz uma série de situações inusitadas e imprevisíveis. Quando você já está se cansando de fugir de policiais, a fase acaba e na próxima o desafio já é outro.

Recomendo este jogo para todos que gostem de jogos de corrida.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Review - Gato de Botas (Puss In Boots) [Nintendo Wii]

Conforme prometido, segue aqui o primeiro review, acompanhado do gameplay do jogo Gato de Botas (Puss in Boots) do Nintendo Wii.







O que esperar de um jogo baseado em um filme? Geralmente jogos de filme não possuem boa reputação e na maioria dos casos funciona mais como promoção do filme do que como um bom título para o videogame.


Notas:
Visual 8
Jogabilidade 6,5
Som 8
Diversão 7,5

Nota Final 7,5



Por se tratar de uma animação, já era esperada a utilização de um visual "cartoon", que acaba contribuindo na questão gráfica e disfarça um pouco a capacidade gráfica limitada do Nintendo Wii.

O jogo traz uma proposta de jogabilidade dúbia, quando vamos atravessar a fase, a ação do personagem é semi-automática, ele anda sozinho e você só tem que apertar o botão na hora que o personagem para no local onde é esperada que seja praticada alguma ação, o que torna o jogo limitado, não podendo se explorar o mapa, nem fazer missões secundárias ou coisas do tipo, apenas seguir o roteiro pré-estabelecido.

A jogabilidade das lutas é bem interessante, divertida, porém não apresenta muita variedade de opções, o que acaba tornando-as, com o passar do tempo, monótonas e repetitivas.

A trilha sonora do game não compromete, é agradável, mas também não chega a ser genial. Os efeitos sonoros são bons, mas nas lutas, por exemplo, acabam sendo repetitivos também.

Este jogo não é nenhum clássico dos vídeo-games mas pode garantir algumas horas de diversão, no começo parece bem interessante, consegue envolver nos primeiros minutos, apresenta uma jogabilidade de lutas bem divertida, porém com o desenrolar da história o jogo começa a ficar repetitivo.


Nova fase do blog! Reviews e Gameplays de Nintendo Wii

Depois de muito tempo sem atualizações, decidi tornar este blog, que antes tratava temas aleatórios sobre música e jogos em um blog especializado em reviews, gameplays e etc sobre o Nintendo Wii.

Os primeiros jogos serão:
- Gato de botas
- Need for Speed The Run
- The Legend of Zelda: Skyward Sword

Espero que gostem!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Melhores músicas dos videogames - Top Gear (SNES)

Se há um jogo que marcou época, não só pelos seus gráficos e jogabilidade, mas também pela sua incrível trilha sonora, foi Top Gear do Super Nintendo.

Logo na primeira fase do jogo ouvimos uma música extremamente marcante, a melhor música de todo o jogo!

Veja a original:



Mas a música é tão boa que alguns caras resolveram fazer algumas versões dela, veja:







Essa música fica na cabeça e dá vontade de ouvir de novo e de novo, não sei o que acontece!

Tá aí então o primeiro post de uma série, sobre as melhores músicas dos videogames!

sábado, 30 de outubro de 2010

Zeebo, um estudo de caso completo



Existe muita gente por aí que mete o pau no Zeebo, que fala um monte de merda sobre ele, se baseando em notícias, vídeos do youtube e comentários alheios. Muita gente que se acha “entendida em games” acaba fazendo reviews em blogs e vídeos sem nunca ter tido um contato pessoal com o vídeo game. Até eu me incluo nessa lista.

Bom, pelo fato de eu não ter um console desde a venda do meu SNES em 1990 e alguma coisa, estava de olho em algo que não fosse tão caro e acabei me deparando com algo que me chamou a atenção, o Zeebo sendo vendido por 199,00, sendo que me enviariam, além do controle que já vem, mais um joystick e um teclado e o melhor, tudo USB, se não fosse jogar, pelo menos teria 2 controles e um teclado pra usar no PC.

Decidi então comprar o console, parcelado no cartão, melhor ainda. De lá pra cá, minha opinião sobre o console mudou e passei a analisar mais as coisas e entender o que levou o console a onde ele está hoje, odiado pelos hard cores, desconhecido pelas massas.

Resolvi fazer esse estudo de caso para demonstrar todos os aspectos do console:

Pontos Positivos:
- Alguns jogos legais
Apesar de todas as críticas feitas ao console e de todos os erros por parte da TecToy/Zeebo Inc., existem alguns jogos legais no console, alguns são port de celular, outros versões exclusivas, mas o importante é que há jogos legais no console sim, exemplos:

. Double Dragon, esse remake ficou muito bom, jogabilidade boa, gráficos super bacanas, refeitos exclusivamente pro console, legal mesmo o jogo.



. Um Jogo de Ovos, um jogo de plataforma bem interessante, não é nenhum Sonic ou Mario, mas a jogabilidade é boa, me lembra Rayman, os gráficos são legais, um 2,5D bem bacana.



. Jogos da Popcap. Embora sejam ports das versões mobile, os jogos Zuma's Revenge, Heavy Weapon, Peggle e Bejeweled Twist ficaram muito legais no Zeebo. Alguns dizem que o Bejeweled Twist tem os comandos bugados, mas não percebi isso não, aqui funcionou normalmente.

Heavy Weapon, simplesmente viciante.


Zuma's Revenge


. Zenonia, port de um RPG para iPhone, tem a vantagem de ser um RPG traduzido, o que faz muita diferença nesse gênero, fica muito mais divertido jogar um jogo sabendo o que está acontecendo. Um bom representante do gênero.



. Jogos da Fish Labs. Os jogos Galaxy on Fire, Rally Master Pro e Powerboat Challenge, todos trazidos do iPhone, o último até com suporte ao Boomerang, são jogos que foram bem portados, trazendo poucas modificações, alguns pequenos downgrades, mas são jogos com boa jogabilidade gráficos legais e divertidos.

Rally Master Pro


Galaxy On Fire


Powerboat Challenge


. Zeebo F.C. Foot Camp, embora não seja um game completo, mas sim 4 mini-games, se destaca pelos gráficos bonitos, pelo uso dos Zeeboids e por haver desafios e melhorias nas habilidades para serem utilizadas no futuro Zeebo Super League.


- O sistema de downloads funciona bem
O sistema tanto de compra de bônus pelo cartão de créditos e de compra dos jogos funciona muito bem, os créditos caem na mesma hora e o download dos jogos é rápido e fácil.


Agora vamos aos pontos negativos:
- Introduzir o console no mercado como se fosse capaz de concorrer com os grandes.
Quando foi "lançado" o Zeebo, não havia esse discurso de que era um console com um hardware bem inferior aos atuais e o preço de 499,90 sugeria que fosse um console chegando ai pra bater de frente com os grandes, até o discurso sobre a curva de aprendizado e que em breve o console estaria apresentando gráficos parecidos com o do PS2 serviu para que os gamers tratassem o Zeebo como uma piada. No México, a abordagem inicial foi diferente e vendo que essa estratégia funcionava melhor, resolveram então implantá-la aqui no Brasil também.

- MD 4 Guitar Idol, o principal corrente do Zeebo


Não é o Wii, não é o PS2, o concorrente do Zeebo é o MD4, da Tectoy. A Tectoy mostrou a razão do seu gigantesco prejuízo nos últimos anos, quando decidiu lançar ao mesmo tempo um console novo e relançar o Mega Drive com um jogo de guitarra. TECTOY, PARA DE SER BURRA! Ninguém quer mais mega drive, nem mesmo uma criança de 8 a 12 anos! As crianças de hoje em dia são mais instruídas e exigentes, não querem saber de mega drive. Nem os retrogamers querem saber desse MD, pois ele não tem espaço pra cartucho. Enfim, a Tectoy lança consoles pra ninguém, ninguém quer mais saber de Master System, Mega Drive, muito menos sem espaço pra cartucho! O Zeebo seria muito mais adequado pro lançamento do Guitar Idol, primeiro porque poderia ser em 3D, não em 2D como foi no MD4, serviria para consolidar o console e poderia vender pacotes de músicas por download! Enfim, se a Tectoy abrisse o olho para a realidade do mercado, teria um produto só, mais forte no mercado e não 2 produtos fracos...

- Falta de capricho nos jogos iniciais
Os primeiros jogos do Zeebo, em sua maior parte, são os piores do console. Quake 1 e 2 são bons jogos, mas não fazem mais parte do catálogo. Need for Speed Carbon é um bom jogo, embora poderia ter sido melhor, caso houvesse capricho, 2 detalhes poderiam ter tornado o jogo muito melhor: a velocidade do carro ser um pouco maior e os efeitos sonoros (leia-se barulho do motor) poderiam ser um pouco melhor.

Fifa 09 é um caso de port muito do mal feito, aliás, acho que o jogo em si é mal feito e não o port. Os gráficos são feios, a jogabilidade é bem esquisita. A falta de botão para tomar a bola, os jogadores que não param de ciscar, o goleiro usando pijama... alguns detalhes que talvez na tela do celular não faça tanta diferença, mas na tela da televisão sim!

Action Hero 3D, um port feito pela Tectoy, na verdade só passaram o jogo do celular pro Zeebo, sem nenhum tipo de adaptação, os gráficos são todos estourados, parece jogo de PS1, além de ser um jogo repetitivo e monótono.

Prey Evil, um port com um downgrade desnecessário... o jogo no iPhone já não é grandes coisas, ainda estragam os efeitos sonoros e fazem os bichos darem spawn conforme você anda pela tela, diferentemente da versão do iPhone, em que os bichos sempre estão lá no lugar deles quando você chega. O pior jogo do console disparado, sai do catálogo em 30/11/2010 e ninguém vai sentir falta.

Jogos da Namco. A Namco é uma produtora respeitável, possui um catálogo legal de jogos, incluindo o maior clássico de todos os tempos, Pacman! Mas no Zeebo, a falta de capricho nos seus jogos é evidente, começando pela versão escolhida dos jogos. Ao invés de escolherem Pacman CE, que é o jogo clássico com mais modos de disputa e muito interessante, escolheram Pacmania, uma versão 3D que embora não seja um jogo ruim, não empolga.

Pacmania - Versão Zeebo:


Pacman CE - Versão iPhone:



Ao invés de Ridge Racer Accelerated, do iPhone, trouxeram uma versão esdruxula, que mais parece um downgrade do Ridge Racer do PS1, sem som do motor, física dos carros horrível quando se bate contra a parede, quando bate nos outros carros.

Ridge Racer Versão Zeebo:


Ridge Racer Versão PS1:



Ridge Racer Versão iPhone:


Sem falar de Alpine Racer, que é um jogo que também possui uma física esquisita e é considerado um dos piores jogos do console. O melhorzinho da Namco para o Zeebo é o Tekken 2, que mesmo assim, poderia ter recebido um pouco mais de atenção e capricho por parte da produtora, muitas vezes você vence o round e o adversário acaba não caindo no chão... Por essa falta de capricho e atenção com os usuários, a Namco é considerada a pior produtora do Zeebo até o momento.

Enfim, de uma forma geral, foram poucos os primeiros jogos do Zeebo que foram caprichados e bem trabalhados, fazendo com que o console fosse mal visto logo no começo, desanimando muitos dos que estavam torcendo pelo sucesso do console.


- Definição errônea do público-alvo
A Tectoy/ZeeboInc afirma que o público-alvo do console são de crianças entre 8 e 12 anos, da classe C, que não possuem internet em casa, etc etc, mas o que vemos na internet é um público com mais de 20 anos, com acesso a internet e tudo mais se interessando pelo console. Pessoas que tiveram um Mega Drive ou um Master System e possuem uma lembrança boa da empresa Tectoy, ou pessoas como eu, que não estão dispostas a pagar fortunas para ter um console em casa, mas apenas algo que possa divertir. Pensando nisso, a Tectoy poderia ir atrás de mais licensas para jogos antigos, assim como o remake de Double Dragon, que ficou excelente e os clássicos da Data East, que embora a maioria deles seja fraco, agrada os retrogamers. Quem sabe uma licensa pra lançar um pacote de jogos do Sonic, nem que fossem emulados, assim como os jogos da Data East. Talvez umas licensas mais relevantes no mercado como SNK e não licensa de empresas que acrescentam pouco ao catálogo como a Data East.


- Querer consolidar o acessório antes do console
Junto com o Zeebo, foi lançado o seu controle sem fio com acelerômetro, chamado Boomerang. Ao invés de tentarem primeiro consolidar o Zeebo, lançando bons jogos para se ter uma boa base instalada, perderam muito tempo tentando em primeiro lugar consolidar o Boomerang, criando jogos de corrida e esportes que não possuem modo carreira, são apenas uma "demonstração" do Boo e do potencial gráfico do console.

- Preocupação pela quantidade e não pela qualidade dos jogos
A Tectoy/Qualcomm/ZeeboInc, na pressa de fazer o console rentável e na inexperiência com o mercado de games, achou que licensas de empresas conhecidas e ports de jogos que possuem certa fama na categoria mobiles seriam o suficiente, e que dizer que o console tem um catálogo com X jogos seria muito mais legal do que se ele tivesse X-10 jogos. Na verdade, os gamers não estão preocupados se um console tem 50 ou 100 jogos, pois nenhum gamer consegue jogar 50 jogos ao mesmo tempo, então seria melhor que a ZeeboInc se preocupasse mais com a qualidade dos jogos lançados do que com a quantidade, pois não é porque o público alvo é de "criancinhas de países sub-desenvolvidos" que esse público aceita qualquer porcaria.

- O desbalanceamento entre os gêneros
O que não falta no Zeebo são jogos de corrida, esportes e puzzle, mas no entanto os gêneros de RPG e Plataforma possuem pouquissimos títulos. O Zeebo tinha 3 jogos de FPS, agora, com a saída de Prey Evil não possui mais nenhum!


- Bugs do console

É possível ver na internet, nos fóruns sobre o Zeebo, muita gente reclamando que o jogo "Um jogo de ovos" apresenta defeitos, não exibindo os textos corretamente. Além disso, existem alguns que foram "premiados" com uma atualização que faz com que o console não acesse mais o OS exibindo, uma tela diferente, não sendo diferente mais acessar os jogos. Fora isso, já aconteceu comigo do console travar/reiniciar ao tentar abrir algum jogo. Se com essa base instalada pequena já temos inúmeros casos de problemas, imagina então se o console fosse o sucesso que esperavam dele...

- O não cumprimento de prazos
A Tectoy/Zeebo Inc anunciou 50 jogos no catálogo até o Natal de 2009, o que só vem a se realizar 1 ano depois. Prometeu que enviaria os joysticks e teclados em 10 dias, mas não cumpriu. Aos que precisariam ter um upgrade no console para receber os novos acessórios, prometeram 10 dias para buscar e mais 20 dias para entregar, prazo que não cumpriram também. Prometeram Street Fighter Alpha, a capa do jogo até consta na caixa do Zeebo, mas nada do jogo ser lançado. Prometeram parcerias com grandes empresas, mas Sega não deu as caras, EA Games licenciou Fifa 09 e NFS Carbon pra Tectoy portar e foi só, aliás, os jogos não fazem mais parte do catálogo, Capcom até agora só o port traumático de RE4 do iPhone com ganados azuis. Exceto a Namco, que tem feito um trabalho péssimo, o resto das empresas são todas produtoras mobile,de porte médio pra baixo. O lançamento de Tork And Krall e Zeebo F.C. Super League que estavam previsto para Outubro e nada deles serem lançados. Fica difícil de acreditar no que a Tectoy/Zeebo Inc fala, pois cada promessa feita é uma promessa não cumprida.

- Falta de novidades
É muito difícil vermos nos sites, principalmente nos de games, alguma novidade sobre o Zeebo. Nunca sabemos quais jogos serão lançado e quando serão, alguns jogos até são anunciados que estão em fase de produção mas demoram meses e meses para serem lançados, somos sempre pegos de surpresa com a data dos lançamentos, enquanto nos outros consoles, as informações sobre lançamento dos jogos estão sempre acessíveis, talvez pelo medo do cancelamento do projeto dos games ou medo de mostrar que tem pouca coisa em desenvolvimento pro Zeebo, acabam escondendo as informações, deixando os consumidores confusos e com poucas esperanças.


Vale a pena comprar?

Bom, no meu caso, pagando 199,00 em (10x no cartão) com 2 controles e 1 teclado (1 controle e o teclado, viriam pelo correio, mas tiveram que recolher meu console pra receber um upgrade pra aceitar os acessórios novos), tendo em vista que eu não tenho outro console e não estava disposto a pagar tão caro por isso, acho que vale a pena sim. Diverte? Sim. Para gamers casuais vale a pena sim, mas se tiver outro console já, ou dinheiro pra comprar outro console, não acho que seja uma aquisição tão boa. Mas não me arrependo de ter comprado o console e estou até com saudades dele.


O Futuro do Zeebo

Considerando que o console foi lançado mesmo em 01 de setembro de 2010 no Brasil, que tudo o que veio antes foi uma espécie de "beta test", podemos ficar de alguma forma esperançosos de que o pior já passou. Primeiramente porque agora que começaram os esforços de marketing e agora que o console está se tornando mais conhecido e mais vendido. Aumentando a base instalada aumenta-se o interesse das empresas em desenvolver (portar) para o Zeebo. Com a entrada do Zeebo no mercado chinês (que movimentou bastante o Twitter), podemos receber algum fruto vindo do oriente....

Temos já anunciados os lançamentos do Zeebo F.C. Super League, que promete ser um jogão, o melhor jogo do console pelo trailer, 3 jogos da Disney (Alice, Jelly Car e provavelmente Tron), jogos educativos da Turma da Mônica, Reckless Racing, Raging Thunder 2, Tork and Krall, XGT Racer, Code Devil, Cid the dummy...

Enfim, espero que a Zeebo Inc consiga corrigir alguns dos erros que vem cometendo com o console, mas acho que o pior já passou, é aguardar agora pelos próximos lançamentos para vermos se o Zeebo mesmo não tendo capacidade para ter jogos em 3D para competir com os consoles atuais, consiga entender suas limitações e lance jogos que não visem utilizar o maximo do potencial gráfico do console, mas sim que estejam focados na jogabilidade e na diversão.

Vida longa ao Zeebo e boa sorte pra nós que apostamos nele.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Unboxing JXD V3 (iGame)

Segue o vídeo que eu fiquei de fazer sobre o Unboxing do JXD V3.